Elvis Cezar inaugura unidade para reintegração social em Santana de Parnaíba

A Prefeitura de Santana de Parnaíba e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), inauguraram a Unidade de Atendimento de Reintegração Social da cidade, nesta sexta-feira (29/8). O evento ocorreu no auditório do Centro Administrativo Bandeirantes (CAB), com a presença de autoridades municipais e estaduais, membros do Poder Judiciário e profissionais da segurança pública.
A nova unidade - que funcionará no CAB - reúne a Central de Penas e Medidas Alternativas (CPMA) e a Central de Atenção à Pessoa Egressa e Família (CAEF). O objetivo é atender pessoas em alternativas penais, egressas do sistema prisional e familiares, promovendo a autonomia, a reconstrução de vínculos e a superação das barreiras pós-cárcere.
Para o prefeito Elvis Cezar, a Unidade de Atendimento de Reintegração Social insere-se no compromisso da gestão em garantir uma cidade mais segura e que ofereça oportunidades para todos. “Só há segurança quando temos políticas públicas concatenadas que fazem a diferença na vida do cidadão, e esta unidade reforça esse compromisso”, disse Elvis, destacando que o espaço faz parte do Plano de Metas 2025-2026, apresentado nesta semana.
Presente na cerimônia, o secretário estadual de Administração Penitenciária, Marcelo Streifinger, afirmou que a criação da unidade promove a inclusão social. “Santana de Parnaíba está fazendo sua parte e dá hoje um lição de consciência social, tanto acolhendo com oportunidades as pessoas que cumprem medidas alternativas quanto amparando os egressos”, destacou Streifinger.
Responsabilidade social
A coordenadora de Reintegração Social e Cidadania da SAP, Carolina Passos Branquinho Maracajá da Silva, foi na mesma direção. “Essa inauguração reforça um princípio que é muito caro para todos nós: a responsabilidade social. Entendendo que essa responsabilidade faz parte de todo o processo da segurança pública”, disse Carolina.
Ela destacou que o programa de penas e medidas alternativas é uma política pública que nasceu há quase 30 anos e que possibilita aplicar sanção sem o encarceramento, nos casos de menor potencial ofensivo. “Outro destaque é o programa de atenção à pessoa egressa e família, que acolhe e orienta aqueles que, depois de cumprirem a pena, saem do sistema e se deparam com outro tipo de prisão: o preconceito. O programa cria pontes, oferece apoio e abre oportunidades para que essas pessoas se reintegrem mais rápido à sociedade”, enfatizou.