Elvis Cezar já trabalha para implantar Bilhete Único em Santana de Parnaíba
A Prefeitura de Santana de Parnaíba, em conjunto com a equipe de transição, está elaborando um projeto para melhorar a integração no transporte público da cidade e criar um sistema de única passagem. Conforme a Semuttrans (Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito), a proposta, ainda em fase de estudo, visa oferecer aos usuários a possibilidade de realizar todo o trajeto necessário dentro do município utilizando apenas uma passagem, sem custos adicionais para integração entre diferentes linhas municipais.
Esse modelo, segundo a pasta, tem por objetivo proporcionar mais praticidade, acessibilidade e eficiência ao sistema de transporte urbano da cidade. Com isso, a gestão quer facilitar a vida do munícipe que usa diariamente ônibus, diminuir os custos para os usuários, além de estimular o uso do transporte coletivo e contribuir para a melhoria da mobilidade urbana. No modelo atual, o valor cobrado na integração corresponde a 50% do valor da tarifa.
Para o desenvolvimento do projeto, a prefeitura disponibiliza em seu site a “Pesquisa sobre o Transporte Público Municipal” - um formulário em que os cidadãos respondem a questões como linhas mais utilizadas, tipos de trajeto, horários mais comuns de uso, locais de embarque e destino. No questionário, ainda é pedido que o usuário avalie o transporte público local e aponte problemas e sugestões.
De acordo com a Semutrans, 9, 6 mil pessoas utilizam o transporte coletivo diariamente em Santana de Parnaíba, que possui uma frota de 37 ônibus que perfazem 17 linhas municipais. O valor atual da tarifa é R$ 4,50 para pagamentos em espécie, vale-transporte e cartão comum (Bilhete Eletrônico Municipal). Estudantes pagam meia, e a passagem é gratuita para pessoas com idade a partir de 65 anos e PCDs.
Plano de Mobilidade
A proposta da passagem única, com gratuidade na transição, está em linha com o Plano Municipal de Mobilidade, Circulação Viária e Transportes de Santana de Parnaíba (PlanMob), instituído por meio da Lei Municipal 4.071/2012, e que segue as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), instituída nacionalmente pela Lei Federal 12.567/2012. O documento destaca ações como a “integração entre os modos e serviços de transporte urbano” e a “prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado”.