Mais de 500 pessoas ficam presas em área de vulcão na Indonésia

As estradas do Monte Rinjani estão bloqueadas por lama e rochas que caíram durante os tremores

As estradas do Monte Rinjani estão bloqueadas por lama e rochas que caíram durante os tremores
30 de Julho de 2018 - 15h01

Mais de 500 alpinistas e seus guias permanecem presos por causa de deslizamentos de terra nas ladeiras de um vulcão ativo na ilha de Lombok, na Indonésia, mais de 24 horas depois de um terremoto atingir o destino turístico, informaram hoje (30) as autoridades locais.

“Ainda temos 560 pessoas presas. Quinhentas na área de Segara Anakan e 60 em Batu Ceper”, afirmou Sudiyono, diretor do parque nacional Rinjani, que, como muitos indonésios, possui apenas um nome.

Ao menos 16 pessoas morreram e centenas de imóveis foram destruídos na tragédia. O tremor, de magnitude 6,4 na Escala Richter e com epicentro de pouca profundidade, provocou cenas de pânico na madrugada de ontem.

As autoridades enviaram equipes de resgate terrestre e helicópteros para a região do Monte Rinjani, que é muito popular entre os turistas por suas trilhas.

Estradas foram bloqueadas por lama e rochas que caíram no Monte Rinjani durante os abalos sísmicos, deixando os visitantes sem saída do local. Trilhas alternativas foram fechadas por medo de novos deslizamentos.

O Monte Rinjani tem 3.726 metros de altura e é o segundo maior vulcão da Indonésia, muito procurado por alpinistas por suas vistas impressionantes.

O epicentro do terremoto foi localizado a 50 quilômetros ao nordeste da principal cidade de Lombok, Mataram, informou o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS). O abalo foi seguido por dois tremores intensos e mais de 100 tremores secundários.

(Com AFP)