Frutas maduras e saborosas. Verduras recém tiradas do pé. Queijo minas no ponto que se quer. Cheiro de café moído na hora, misturado ao do milho da pamonha quentinha... Isso e muito mais gera um misto de sensações que só pode ser encontrado num tipo de lugar: a feira livre. E os números comprovam:

Em São José do Rio Preto, esse comércio que se cruza com o dia a dia da cidade permanece no tempo há pelo menos 102 anos. E os números comprovam o sucesso do mais tradicional modelo de comércio ambulante.

251 feirantes
700 pessoas trabalhando diretamente
19 feiras livres de rua
11 feiras em condomínios
R$ 25 milhões movimentados no ano
De acordo com a Secretaria Municipal de Agricultura de Abastecimento, atualmente existem 19 feiras livres ativas nas ruas e também outras 11 sendo realizadas em condomínios fechados. São 251 feirantes cadastrados e cerca de 700 pessoas trabalhando diretamente para oferecer os melhores produtos à freguesia.

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“Nós valorizamos e apoiamos esses homens e mulheres que são um elo entre os pequenos produtores do município e da região e os consumidores que buscam qualidade. Faça chuva ou sol, de terça-feira a domingo, eles trazem do campo e de suas habilidades soluções para seus clientes”, afirma a secretária da pasta, Carina Ayres.

Do trabalho cotidiano de cada banca vem o sustento para dezenas de famílias, numa economia que movimenta cerca de R$ 25 milhões a cada ano.

“A mudança no estilo de vida das pessoas, com cada vez mais restrição de tempo, e também a prevalência dos grandes supermercadistas impõem grandes desafios para cultura do feirante. Por outro lado, a gente sabe que o amor e a qualidade que o feirante oferece são grandes diferenciais”, comenta o presidente do Sindicato dos Feirantes, Milton Perozin.

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Produtor de milho e também proprietário da uma barraca de pamonha, ele ainda lembra que a feira liga a cidade ao campo. Quando o feirante busca seus produtos no entreposto ou na pequena propriedade rural, ele fomenta e ajuda a sustentar o ‘cinturão verde’ entorno de Rio Preto.

“Só compro hortifrútis na feira. Quando a gente compra no mercado, as coisas vêm verdes e nem chegam a amadurecer, estragam. Aqui não, tá no ponto, do jeito que a gente gosta”, conta dona Maria, frequentadora assídua da Feira realizada no Jardim Paulista às sextas-feiras.

“Ainda combino de me encontrar pelo menos uma vez por semana com minha amiga Rose. Depois das compras, a gente para na barraca do pastel e coloca a conversa em dia”, completa.

Sêo Mineiro está na feira há 30 anos, oferecendo itens quem fazem jus ao apelido.

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“O tipo de queijo que vou oferecer ao freguês é diferenciado, no sabor e no modo de fazer. Não se encontra em mercado ou laticínio. Por isso vir à feira é também uma experiência”, fala com orgulho sobre ofício de uma vida inteira.

Desde o início da atual gestão, a secretária Carina Ayres vem realizando encontros mensais com os feirantes, a fim de levantar demandas e discutir medidas para fortalecer a categoria. Na última reunião, realizada em 10 de março, discutiu-se a recomposição do Conselho Municipal de Feiras Livres. O próximo passo é discutir a modernização da lei que organiza a atividade.


Programação Semanal
O poder público garante fiscalização, monitoramento e limpeza das áreas onde as feiras são realizadas.

Confira, a seguir, os dias, horários e locais de cada uma das feiras realizadas de terça-feira a domingo.

Terça-feira – 6h30 às 11h
Ercília - Rua José de Alencar, entre a Monsenhor Gonçalves e Teixeira de Freitas
Ouro Verde - Rua Caetano Elzo Rogério, entre a Felipe Abrão Maluf e Chible Abrão Maluf
João Paulo II - Av. Almeirinda Amaral, entre a rua César Pupin e av. Danilo Galeazzi

Quarta-feira – 6h30 às 11h
Anchieta - Av. 25 de Janeiro, entre as ruas dos Catequistas e Tupinambás
Eldorado - R. Nhandeara, entre a João Perossi e Aparecida do Taboado
São Manoel - R. Paulo Santos, entre a José Urias Fortes e Joaquim Manoel Pires

Quinta-feira – 6h30 às 11h
Vila Aurora - R. Santa Maria, entre a av. Adolfo Lutz e rua Saldanha Marinho
Cecap - R. Arnaldo Affini, entre a Antonio Pereira da Silva e av. Dr. José Jorge Júnior
Jardim Canaã - R. General Osório, entre a Catanduva e Moysés Miguel Haddad

Sexta-feira – 6h30 às 11h
Jardim Paulista - R. Bandeirantes, entre as ruas Visconde de Porto Seguro e Zumbi dos Palmares
Soraya - R. Elizabete, entre as ruas João Bassitt e Rua Adib Daher Saad

Sábado – 6h30 às 11h30
Imperial - R. Benjamin Constant, entre a Independência e Cila
Esplanada - R. Dom Pedro I, entre a Vítor Brito Bastos e avenida Brasil
Cidade Nova - R. Otávio Pinto César, entre a Gago Coutinho e Duarte Pacheco
São Deocleciano - Rua Virgílio Dias de Castro, entre a Sado Madlun e Maria Longhi

Domingo – 6h30 às 12h
Boa Vista - R. Lafaiete Spínola Castro, entre a Siqueira Campos e Marechal Deodoro
Ipiranga - Av. Castro Alves, entre a Cristovão Colombo e Rio Grande do Sul
Solo Sagrado - R. Joaquim L. Silva, entre a Mário Valadão Furquim e Maria Rosa
Guiomar Assad Calil - Av. Romano Calil, entre a Sílvio Verona e Francisco da Silva Rosa

Além das feiras realizadas nas ruas, elas também são realizadas em condomínios fechados por meio de respectivas associações.

Segunda-feira
Parque Residencial Damha I 17h às 21h
Parque Residencial Damha IV 16h às 21h
Parque Residencial Damha VI 16h às 20h
Residencial Gaivota II 18h às 21h

Terça-feira
Parque Residencial Damha V 17h às 21h
Residencial Gaivota I 16h às 21h
Residencial Fenhouse 16h às 20h

Quarta-feira
Associação Village Damha Rio Preto II 17h às 21h
Associação Residencial Jardins Damha II 17h às 21h
Associação Village Damha Rio Preto III 17h às 21h
Condomínio Recanto do Lago 16h às 20h

Quinta-feira
Parque Residencial Damha III 17h às 21h