O verdadeiro Natal
Sabe quem vai faltar na festa de natal? O aniversariante do dia! Como na noite do seu nascimento, ninguém lhe abriu as portas e Jesus não tem onde repousar. Não há espaço para Ele nas casas de ceias fartas e corações vazios. No teatro do natal entre papais noéis, pinheiros reluzentes e embrulhos de presentes, Cristo passa despercebido, como se o bom velhinho fosse fato e Deus fosse lenda.
O próprio Jesus, os apóstolos, e a igreja, nunca celebraram o nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim, de sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida – “E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”, 1Coríntios 11:24-26.
Derivado de uma festa pagã, o dia 25 era conhecido como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas; enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão.
Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros. Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo.
Eu não acredito no natal do consumo, no natal das gentilezas fugazes, no altruísmo anual. Natal são as boas novas eternas de um Deus que se fez servo, do Verbo que se fez carne, do Profeta que revolucionou o mundo pela paz e pelo amor, e é pelo amor a esse Deus menino que os cristãos genuínos celebram o verdadeiro natal. Nasceu o Salvador que é Cristo o Senhor! Gloria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.