Presidente Lula celebra assinatura de contrato da BR-381

Importante corredor logístico mineiro para escoamento de produtos industriais terá R$ 10 bilhões

O presidente Lula durante a cerimônia de assinatura do contrato de concessão, no Palácio do Planalto
29 de Janeiro de 2025 - 11h31

"Eu sei da angústia do povo de Minas Gerais para que a gente possa consertar essa estrada. Eu disse que a gente ia fazer essa rodovia parar de ser chamada de estrada da morte e começar a ser chamada de estrada da vida". A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, em Brasília, resume a importância estratégica da assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG.

Importante corredor logístico para escoamento de produtos industriais, a rodovia atravessa o Vale do Aço, no interior de Minas Gerais, e interliga o estado com São Paulo e Espírito Santo. Isso resulta em intenso fluxo de caminhões, ônibus, veículos leves e, ao longo do tempo, em degradação. Três tentativas de leilão desde 2021 foram frustradas. Em 2024, um projeto de concessão da atual gestão federal mudou a situação

A partir de agora, a rodovia, incluída no Novo PAC, será administrada pela Concessionária Nova 381 e vai receber R$ 10 bilhões em investimentos em 30 anos. O trecho, com 303 km, tem início em Belo Horizonte e segue até o entroncamento com a BR-116, em Governador Valadares. Lula reforçou a importância dos novos modelos de concessões rodoviárias, que beneficiam diretamente os usuários, especialmente em relação à redução dos custos de pedágio. No primeiro ano da nova concessão, não haverá cobrança.

"Estávamos acostumados a concessões em que o governador vendia praticamente a estrada aos empresários e jogava o preço no pedágio. Qual a novidade agora? É que não tem outorga. O empresário não tem que pagar para o estado gastar dinheiro em outras coisas. Sem outorga, o objetivo único é fazer com que o usuário seja o beneficiário e pague um pedágio menor", disse.