Essa talvez seja uma das perguntas mais difíceis a serem respondidas. É possível um viciado se manter longe das drogas; Bem como um alcoólatra se manter longe da bebida, mas o que fazer quando o que nós queremos fugir está dentro de nós?
O que fazer quando temos que lutar contra nossa carne, nossos sentimentos, contra nós mesmos? Ainda bem que Deus nos mostra em Sua Bíblia pessoas que passaram pelas mesmas dificuldades.

Veja o que Paulo fala em Romanos 7: “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.
Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto.
...Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
porque não faço o que quero, mas o mal que não quero, esse faço.
Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.”

Paulo vivia uma constante luta com ele mesmo. Algumas ele ganhava, outras ele perdia, contudo, uma frase deixada por ele, faz muito sentido: “Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”, II Aos Coríntios 12:10. Paulo aprendeu que não era um super-heroi. Ele era humano, pecador, normal. A diferença estava em não desistir, em manter o seu propósito: “somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”, II Coríntios 3:18. “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”, II Timóteo 4:7.

Como Paulo, nós também, mesmo odiando o pecado, e buscando uma vida de santidade junto ao Senhor, também somos falhos. É importante a cada dia, como exercício diário, ocuparmos a nossa mente com o que é bom, agradável, de boa fama, puro (Filipenses 4:8), evitarmos pensamentos, ações, locais, que nos induzam ao erro. E principalmente ter sempre no coração o desejo de acertar, de buscar ao Senhor, de não desistir.

E Jesus não nos deixou sós nesta caminhada, enviou o Espírito Santo para nos ajudar. Ele quer fazer parte disso. Peça ajuda. Na paz daquele que sempre nos estende a mão e permanece de braços aberto disposto a nos levantar e nos receber quantas vezes estivermos dispostos a procura-Lo. Somente creia.