Lewis Hamilton é a figura da Fórmula 1 mais atuante na internet. Um novo penteado, mais uma tatuagem, um passeio com o buldogue Roscoe e as constantes selfies e baladas com outras estrelas do esporte e da música, entre elas Neymar e Anitta, ganham repercussão imediata entre seus 4,97 milhões de seguidores no Twitter, dos 5,1 milhões no Instagram e dos 4,1 milhões do Facebook.

Nenhum outro piloto tem o alcance de Hamilton no mundo virtual e por isso era o favorito de Bernie Ecclestone, que deixou o comando da F1 no início do ano para que a categoria ganhasse relevância e citações na internet. “O trabalho de Hamilton nas redes sociais é muito importante para a F1 porque as redes são veículos de comunicação dos mais jovens. E a F-1 precisa muito rejuvenescer”, afirmou a professora de gestão do esporte e de marketing da ESPM, Clarisse Setyon.

O conteúdo dos posts também ajuda a conquistar fãs mais jovens. “Ele mostra que um piloto pode ser competitivo, campeão e também pode sair daquele contexto mais certinho e disciplinado. Hamilton faz sucesso porque é um pouco politicamente incorreto. Ele não se importa de publicar fotos de balada, tomando alguma bebida”, disse o ex-gestor de marketing esportivo da Stock Car, Daniel Freire.