Empresa de Leila Pereira assume a gestão da Arena Barueri por 35 anos
Leila Pereira será "dona" da Arena Barueri pelos próximos 35 anos. Uma das empresas da presidente do Palmeiras venceu a licitação para administrar o estádio. O contrato foi assinado no dia 31 de outubro.
"Pegamos a gestão por 35 anos. Já ouvi pessoas dizendo que vou tirar o Palmeiras do Allianz para ir para Barueri, mas eu nunca vou fazer isso. Eu sendo a presidente do Palmeiras sempre vai ser a utilização da Arena Barueri como prioridade quando não puder jogar no Allianz. A custo zero. Sem pagar aluguel. Não tem conflito de interesse. O Palmeiras agora tem dois estádios. Alguns clubes não têm nenhum", disse Leila Pereira.
A nova gestão iniciou os trabalhos no estádio na segunda-feira, 11 de dezembro. O prazo de transição será de até três meses. Neste momento, profissionais fazem avaliações de melhorias que devem ser realizadas no local ao longo do perÃodo vigente do contrato.
A Crefipar Participações e Empreendimentos S.A, empresa de Leila Pereira e vencedora da licitação, terá de investir cerca de R$ 500 milhões durante os 35 anos que ficará responsável pela gestão da Arena Barueri.
Estão previstas obras de melhorias da estrutura, como pintura interna e externa, reparo dos assentos, além da troca da iluminação para led e a instalação do gramado sintético.
Com capacidade para mais de 31 mil pessoas, a Arena Barueri previa em seu projeto inicial uma cobertura. A instalação da estrutura até teve inÃcio, mas não foi finalizada.
Inaugurada em 2007, a Arena Barueri atualmente recebe jogos do Oeste Barueri, time que disputa a Série A2 do Campeonato e até pouco tempo integrava a Série B do Campeonato Brasileiro. O time, que foi fundado em Itápolis, no interior de São Paulo, deve continuar usando o local mesmo com a mudança de gestão.
O Palmeiras utilizou a Arena Barueri em dois jogos na reta final do Brasileirão, contra Athletico-PR e Internacional. A ideia do clube é ter uma alternativa para o Allianz Parque, que frequentemente é palco de grandes shows que impedem a realização de jogos.
Além de partidas da equipe profissional, o Palmeiras deve usar o estádio para jogos das categorias de base e também do feminino, que tem contrato para a utilização do estádio Jayme Cintra, em JundiaÃ, até o fim de 2024.