São Paulo gera quase 55 mil empregos formais em abril

A Região Sudeste, com 106.250 novos postos, foi a que mais gerou empregos formais no Brasil em abril

O Novo Caged é responsável pelas estatísticas do emprego formal no país por meio de informações captadas dos sistemas
2 de Junho de 2023 - 15h05

São Paulo foi o Estado que mais gerou empregos formais em abril, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira (31/5). O estado fechou o quarto mês do ano com saldo positivo de 54.910 vagas, ampliando em mais de 8% o número de empregos formais gerados em março (50.768).

Houve variação positiva nos cinco setores avaliados pelo Caged em São Paulo. O setor de Serviços terminou o mês com saldo de 27.744 vagas. A Indústria gerou 9.339 postos com carteira assinada. Na sequência aparecem o Comércio (7.425), a Construção (6.686) e a Agropecuária (3.716). Abril foi marcado pelo recorde histórico de 43 milhões de empregos formais no Brasil, o maior patamar já registrado na série histórica que teve início em janeiro de 2002. O país registrou um saldo positivo de 180 mil novos postos de trabalho. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2023 foram criados 705,7 mil empregos com carteira assinada em todo o Brasil.

Região Sudeste

A Região Sudeste, com 106.250 novos postos, foi a que mais gerou empregos formais no Brasil em abril. O destaque é São Paulo, mas outros dois representantes estão na lista de estados que mais geraram vagas. Minas Gerais aparece com 27,4 mil postos, em segundo, e o Rio de Janeiro em terceiro, com saldo positivo de 18,1 mil empregos.

Atividades econômicas

Os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldo positivo em abril. O setor de serviços foi o que teve melhor desempenho, responsável por 103 mil novos empregos formais. Na sequência aparecem comércio (27,5 mil), construção (26,9 mil), indústria (18,7 mil) e agropecuária (2,9 mil).

Cinco regiões

Todas as cinco regiões apresentaram saldo positivo e 23 Unidades da Federação fecharam abril tendo gerado novos empregos com carteira assinada. Depois do Sudeste, a Região Sul foi a segunda com maior saldo: 27,9 mil vagas, com destaque para o Rio Grande do Sul (11,4 mil). O Centro-Oeste fechou o mês com 25 mil postos formais registrados, impulsionado pelas 11,9 mil contratações em Goiás.

Na sequência, aparece a Região Nordeste. Os cinco estados que apresentaram desempenho positivo em abril foram responsáveis pela abertura de 21.401 novos postos formais de trabalho. A Bahia foi o destaque, com 11.250 empregos. Na sequência, aparecem o Ceará (4.488), o Maranhão (2.202), o Piauí (1.883) e o Rio Grande do Norte (1.578). O saldo no Nordeste (11.166), contudo, foi menor do que as mais de 21 mil vagas criadas na região porque quatro estados apresentaram resultado negativo no mês, em função da redução da fabricação de açúcar, que afeta diretamente Sergipe (-569), Pernambuco (-2.423), Paraíba (-3.181) e Alagoas (-4.062). Já a Região Norte teve saldo positivo de 10,8 mil vagas, com destaque para o Pará, onde foram criadas 6 mil novas vagas formais.

Grupos populacionais

No recorte por grupos populacionais, o saldo de abril foi positivo para mulheres (72,8 mil) e para homens (107,1 mil), bem como para pardos (43,9 mil), brancos (17,6 mil), pretos (10,7 mil), amarelos (215) e indígenas (105). Paralelamente, o MTE atua para reduzir o grande número de declarações com raça/cor não informada, que neste mês representaram um saldo de 108 mil. Na população com deficiência identificou-se um saldo positivo de 1.118 postos de trabalho.