Governo prevê conclusão de mais de 7 mil habitações do Minha Casa, Minha Vida até maio

O cronograma de entregas do Minha Casa, Minha Vida prevê a conclusão de cerca de 7,4 mil unidades habitacionais do programa até o fim de maio. As obras estão localizadas em 17 municÃpios de 12 estados, em quatro regiões, e representam um investimento de R$ 590,5 milhões em recursos do Governo Federal. o fim de maio
Nesta terça-feira (4/3), em Recife (PE), serão entregues 336 unidades habitacionais no CondomÃnio Ruy Frazão, com benefÃcio direto para mais de 1.300 pessoas. O empreendimento conta com infraestrutura de água, esgoto, iluminação pública, energia elétrica, pavimentação e drenagem. Os beneficiários contarão com transporte público, creche, três escolas e posto de saúde.
Os estados de Rio de Janeiro e São Paulo reúnem o maior número de Unidades Habitacionais aptas para serem entregues nos próximos dois meses. No Rio de Janeiro estão previstas duas entregas. A primeira, em ItaboraÃ, com 600 unidades habitacionais, no Residencial Viver Melhor ItaboraÃ, e a segunda, de 832 unidades, no municÃpio de Magé. Em São Paulo, há 1.420, divididas entre Bertioga (300), São Vicente (520) e Suzano (600).
Individualmente, os municÃpios com os maiores números de Unidades Habitacionais previstos para finalização são Fortaleza e Macapá. A previsão é de 880 unidades na capital cearense, no módulo 5 do Residencial Cidade Jardim. Em Macapá serão 1.000 unidades.
No Maranhão, há 500 unidades previstas no Residencial Leonel Brizola, em Timon. Outros estados do Nordeste contemplados no perÃodo são Bahia, com 248 unidades no municÃpio de Feira de Santana, e Santa Maria da Vitória, com 250 unidades. Em Alagoas, há 384 habitações no condomÃnio Mário Peixoto Costa, em Maceió.
Na Região Norte, além do Macapá, existem 50 unidades habitacionais previstas no municÃpio de Chapada de Areia (TO) e 222 Unidades no Residencial Angelin, localizado no municÃpio de Abaetetuba (PA).
A Região Sul também está no mapa das entregas. São 446 unidades no Residencial Viver Coometal, no municÃpio de Viamão (RS), 146 unidades no municÃpio de Campo Bom (RS) e 183 na cidade de Santa Mariana (PR), no residencial Professora Silvana Souza.
COMPROMISSO — Em 14 de fevereiro, o Governo Federal retomou oficialmente o Minha Casa, Minha Vida, com uma Medida Provisória que moderniza o programa habitacional e enfatiza a prioridade ao atendimento da Faixa 1, voltada a pessoas de baixa renda. Desde o inÃcio do ano, já foram entregues 4.785 Unidades Habitacionais, a partir de um investimento federal de R$ 491,8 milhões, em 11 cidades de oito estados.
O compromisso do Governo Federal é contratar 2 milhões de unidades habitacionais até 2026, incluindo as linhas de atendimento subsidiadas (OGU) e financiadas (FGTS). Desde o inÃcio da atual gestão, o Governo Federal tem sem empenhado em retomar as obras paralisadas. Estima-se mais de 30 mil unidades habitacionais a serem retomadas até o final de 2023.
CRITÉRIOS — O programa é voltado para residentes em áreas urbanas com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil e famÃlias de áreas rurais com renda bruta anual de até R$ 96 mil. Esse valor não leva em conta benefÃcios temporários, assistenciais ou previdenciários, como auxÃlio-doença, auxÃlio-acidente, seguro-desemprego, BenefÃcio de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa FamÃlia.
A aposta do Governo Federal é gerar trabalho e renda, promover o desenvolvimento econômico e social e ampliar a qualidade de vida da população. As habitações podem ser oferecidas sob forma de cessão, doação, locação, comodato, arrendamento ou venda, mediante financiamento ou não.
REQUISITOS — Há uma lista de requisitos que direcionam aplicação dos recursos do Orçamento da União e de diversos fundos que ajudam a compor o Minha Casa, Minha Vida. Um deles é que o tÃtulo das propriedades seja prioritariamente entregue a mulheres.
O Minha Casa, Minha Vida vem para enfrentar um passivo expressivo. O paÃs tem mais de 281 mil pessoas em situação de rua (estudo preliminar do IPEA, 2022), um déficit habitacional de 5,9 milhões de domicÃlios (2019) e outros 24,8 milhões com algum tipo de inadequação. Adicionalmente, há mais de 5,1 milhões de domicÃlios em comunidades (IBGE 2019), concentrados nas grandes cidades do Sudeste e do Nordeste e com crescimento expressivo na Região Norte.
ACESSIBILIDADE — Os projetos, obras e serviços do Minha Casa, Minha Vida devem levar em consideração aspectos de acessibilidade e sustentabilidade. As unidades precisam ser adaptáveis e acessÃveis ao uso por pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida ou idosas, e devem ter atenção à sustentabilidade social, econômica, ambiental e climática, com preferência por fontes de energia renováveis, equipamentos de maior eficiência energética e materiais de construção de baixo carbono, incluÃdos aqueles oriundos de reciclagem.