Elvis Cezar quer reduzir pedágios e destravar a economia do Estado

Pré-candidato a governador de São Paulo critica o aumento das tarifas de pedágio que chegam a R$ 30,20

Elvis Cezar quer reduzir as tarifas de pedágio para destravar o desenvolvimento econômico do Estado de São Paulo
13 de Maio de 2022 - 10h55

O ex-prefeito de Santana de Parnaíba e pré-candidato a governador de São Paulo, Elvis Cezar (PDT), tem enfatizado em suas entrevistas para jornais, rádios, plataformas digitais e redes de televisão, que vai trabalhar para reduzir a tarifa dos pedágios nas rodovias, que deixa o consumo mais caro e trava a economia do Estado. Ele ainda assegurou que vai promover uma auditoria nas praças de pedágios.

“O pedágio sufoca o desenvolvimento econômico, trava, impede a geração de renda, produção, até a formação dos jovens porque o transporte fica mais caro. A primeira coisa que faremos é decretar uma auditoria em todas as praças de pedágios do Estado de São Paulo para verificar duas coisas: a justiça do preço e a necessidade da praça. Não tem mais como ter crescimento econômico com tantas praças de pedágio no estado inteiro”, comentou Elvis.

Aumento de 15,88%

Somente entre 2019 e 2021, na gestão João Doria/Rodrigo Garcia, as tarifas de pedágio no Estado de São Paulo tiveram aumento de 15,88%. Os reajustes foram feitos nas concessionárias CCR Autoban, AB Colinas, Ecovias, Intervias, Renovias, CCR SPVias, Tebe, AB Triângulo do Sol, CCR ViaOeste, CART, Ecopistas, CCR RodoAnel, Rodovias do Tietê, Rota das Bandeiras, SPMar e ViaRondon, além da Tamoios, Entrevias e praças da Eixo-SP. O valor mais alto chega a R$ 30,20, nas praças Riacho Grande (quilômetro 31 da rodovia Anchieta) e Piratininga (quilômetro 32 da Imigrantes), no sistema administrado pela EcoVias que liga a capital ao litoral. "A tarifa alta de pedágio nos gera indignação. É impossível a retomada da economia com valor da tarifa de pedágio tão alto”, comentou Elvis, que também vai focar na concessão de crédito para empreendedores e geração de empregos para população.

“O ponto número de São Paulo é a geração de empregos, o Plano São Paulo que entrou em ação com tanto rigor no fechamento dos comércios com objetivo de salvar vidas, não teve a mesma energia na retomada econômica. Você que teve dificuldades tremendas, fechou, quebrou, ficou devedor, teve que pagar rescisões trabalhistas, deixou de investir e, portanto, de comprar e gerar mais empregos precisa de recursos. E uma forma rápida para aceleração da economia é a concessão de crédito para os empreendedores e micro empresas pelo Banco do Povo e também com o Desenvolve SP para o processo de industrialização de São Paulo. Assim nós teríamos uma retomada muito forte, com geração de empregos e renda para o povo do nosso Estado”, finalizou Elvis.