Em temporada ruim, Giovanni Augusto vê gols como motivo para celebrar
Terminando 2016 como reserva, ainda sem justificar o investimento que o Corinthians fez para tirá-lo do Atlético-MG, o meia Giovanni Augusto encontrou ao menos um motivo para celebrar o ano. Com seis gols marcados, ele igualou a sua melhor temporada como artilheiro – a de 2014, quando um dos seus seis gols pelo Figueirense foi o primeiro da história do estádio de Itaquera.
“Como homem de criação, procuro focar mais na organização de jogadas, mas é sempre muito importante fazer gols. Fico feliz por ter igualado esse recorde de gols logo no meu primeiro ano no Corinthians”, comentou Giovanni, que passou a atuar mais recuado no final da temporada, a partir da saída de Elias para o Sporting, de Portugal.
Seja como for, alguns dos gols do meia como corintiano foram marcantes. “Consegui deixar a minha marca em um jogo de Libertadores (derrota por 3 a 2 para o Cerro Porteño, do Paraguai), fiz um gol muito bonito contra o Red Bull (goleada por 4 a 0, pelo Campeonato Paulista) e o mais especial, o que garantiu a vitória no clássico contra o Santos (1 a 0, pelo Campeonato Brasileiro)”, listou Giovanni, que também anotou diante de Ferroviária, Cruzeiro e Chapecoense.
O armador tem consciência, contudo, de que a sua produção ao longo da temporada não foi suficiente para satisfazer completamente os torcedores do Corinthians. Campeão brasileiro no ano anterior, o clube passou em branco em 2016 e não obteve nem sequer a classificação para a próxima Copa Libertadores da América.
“Quero um 2017 muito melhor. Desejo conquistar títulos pelo Corinthians, que ficaram faltando nesse primeiro ano. Tivemos muitas mudanças no elenco e na comissão técnica, o que dificultou a nossa classificação para a Libertadores. Agora, precisamos dar a volta por cima nessa próxima temporada”, vislumbrou Giovani Augusto, que tinha feito cinco gols pelo Atlético-MG no ano passado.