Firjan classifica Parnaíba como Gestão de Excelência no Estado
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro na última quinta-feira (31) apresentou o relatório do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que apresenta uma radiografia completa da situação das contas públicas de 5.337 municípios brasileiros, com base em resultados fiscais oficiais declarados em 2018 pelas Prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), composto por quatro indicadores: Autonomia, Gastos com Pessoal, Liquidez e Investimentos. Santana de Parnaíba foi apontada como Gestão de Excelência ao alcançar 0.9488 no IFGF, o que classifica a cidade como a 1ª melhor em Gestão Fiscal da Região Oeste, 3ª do Estado e 11º do Brasil.
Região Oeste
Barueri ficou em 2º lugar na região, 7º no Estado e 72º no país (IFGF 0.8740); Carapicuíba em 3º na região, 15º no Estado e 105º no país (IFGF 0.8476); Jandira em 3º na região, 17º no Estado e 122º no país (IFGF 0.8381); Itapevi em 4º na região, 53º no Estado e 382º no país (IFGF 0.7528); Osasco em 5º na região, 89º no Estado e 521º no país (IFGF 0.7211); Cotia em 6º na região, 109º no Estado e 603º no país (IFGF 0.7075); Cajamar em 7º na região, 124º no Estado e 695º no país (IFGF 0.6923); Araçariguama em 8º na região, 231º no Estado e 1.238º no país (IFGF 0.6177); Vargem Grande Paulista em 9º na região, 306º no Estado e 1.674º no país (IFGF 0.5703); Pirapora do Bom Jesus em 10º na região, 626º no Estado e 4.990º no país (IFGF 0.1441). Mais informações acesse o site www.firjan.com.br.
Análise
Os índices de Gestão Fiscal da Firjan mostram Santana de Parnaíba como cidade destaque em responsabilidade administrativa e eficiência dos gastos com dinheiro público. O município segue a regra de ouro de não gastar mais do que arrecada, além de buscar investimentos no exterior e criar atrativos para instalação de novas empresas, com objetivo de gerar empregos, ampliar suas receitas e o poder de mais investimentos em Educação, Saúde, Segurança, Lazer, Infraestrutura e Mobilidade Urbana. De acordo com o Plano de Metas 20+21, os índices tendem a aumentar, pois o município possui mais de 50 obras e programas em andamento para potencializar os quesitos avaliados.
Crise Fiscal no país
Três em cada quatro municípios apresentam gestão fiscal em dificuldades ou crítica. E um terço das cidades do país não se sustenta, já que a receita gerada localmente não é suficiente para custear a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa.
"Os resultados reforçam a urgência de o país aprofundar o debate a respeito da estrutura federativa. Sem isso, toda a sociedade continuará penalizada com serviços públicos precários e ambiente de negócios pouco propício à geração de emprego e renda", finalizou Eugenio Vieira, presidente da Firjan.