G7 não alcança consenso sobre sanções à Síria e à Rússia
Os países-membros do G7 e nações aliadas falharam em chegar a um acordo sobre novas sanções à Síria e à Rússia pelo ataque químico em Idlib, conduzido pelo regime de Bashar Assad. Durante reunião em Lucca, na Itália, representantes rejeitaram o plano do secretário do Exterior inglês, Boris Johnson, que pretendia punir Moscou por seu apoio ao regime sírio.
Após a reunião extraordinária, o ministro das Relações Exteriores italiano, Angelino Alfano, afirmou que a ideia de sanções à Rússia foi levantada por Johnson, mas que parte do grupo considerou que isolar o país de Vladimir Putin “seria ruim”. Além de Itália e Inglaterra, participaram do encontro os outros membros do G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha e França) e os convidados Turquia, Catar, Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Apesar do pouco avanço em ações pontuais, o chefe da diplomacia francesa, Jean-Marc Ayrault, afirmou que os países concordam em que não há solução para a Síria enquanto Assad permanecer no poder. “Não é uma posição agressiva a respeito dos russos e sim uma mão estendida”, insistiu o francês. “Queremos que a Rússia respalde o processo político para uma resolução pacífica do conflito sírio”, disse também o ministro alemão das Relações Exteriores, Sigmar Gabriel, em comunicado.