Barueri adere símbolo do autismo em atendimentos prioritários
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, uma a cada 160 crianças nascem com o transtorno do espectro autista (TEA) no mundo. Sabendo da importância do tema, o município de Barueri, que busca incluir a pessoa com deficiência em todas as áreas por meio da Secretaria do Direitos da Pessoa com Deficiência (SDPD), deu mais um passo e aderiu ao símbolo do autismo no atendimento prioritário.
No mês em que é lembrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo (2 de abril), já foram instaladas – inicialmente em pontos de maior fluxo como Ganha Tempo, Pronto-Socorro Central e Hospital Municipal – as placas que dão prioridade no atendimento para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A lei municipal 2.608, de 2 de maio de 2018, estabelece que as repartições públicas, entre outras instituições instaladas na cidade, deverão inserir na placa de divulgação do direito de atendimento prioritário o símbolo mundial do transtorno do espectro autista.
Para o autor da lei, vereador Neto Amorim, a identificação atende a uma importante solicitação de mães de pessoas com TEA. “A inclusão é uma das frentes que o município trata com grande relevância. Ouvi essa demanda de uma das mães engajadas pela causa, a Marcia Bueno, mãe de um adolescente com autismo e representante do Grupo de Mães e Familiares de Especiais. Ela reivindicou ao lado da coordenadora da APAE, Eneida Grama Lima”, destacou o legislador.
Para o secretário da pasta frente às questões da pessoa com deficiência, Carlos Roberto da Silva, a iniciativa vai ao encontro da busca da SDPD pela qualidade de vida das pessoas com deficiência de Barueri. “É muito importante que o Legislativo e o Executivo andem de mãos dadas para que a política municipal de inclusão seja de fato efetiva. Nosso foco é gerar todas as condições para dar mais autonomia e garantir os direitos da pessoa com deficiência de nossa cidade”, afirmou.
A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência oferece diversas atividades que atendem, dentre outras deficiências, o transtorno do espetro autista. São oficinas esportivas e culturais que trabalham sensibilização, estimulação corpórea, criatividade e interação entre as pessoas.