Para o Senhor

A felicidade não é resultado do que ganhamos, mas do que damos

A felicidade não é resultado do que ganhamos, mas do que damos
29 de Março de 2019 - 10h49

“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens”, Colossenses 3:23. Pensando em ter o melhor resultado, alguns produtores de batata decidiram guardar as maiores para si e plantar apenas as menores. Depois de algumas colheitas insatisfatórias, descobriram que a natureza havia reduzido o tamanho das batatas colhidas. Com isso, eles decidiram estudar a situação e aprenderam uma importante lição: não podiam ficar com as coisas ¬melhores e usar apenas as piores. A lei da vida ensinou a eles que a colheita seria o reflexo do plantio e que o egoísmo nunca seria recompensado com o altruísmo.

É assim também na vida espiritual. A felicidade não é resultado do que ganhamos, mas do que damos. O prazer de fazer o bem aos outros comunica aos sentimentos calor que atravessa os nervos, aviva a circulação do sangue e promove a saúde mental e física. Para que isso ocorra, porém, é preciso entender a diferença entre fazer coisas para pessoas ou fazer algo para Deus. As pessoas podem nos desapontar, trair, rejeitar e maltratar. Deus não. Ao dar o nosso melhor para o benefício dos outros, devemos pensar que estamos fazendo para Deus.

Um esposo não ama sua mulher simplesmente porque está casado com ela, mas porque Deus orienta a agir assim (Efésios 5:25). Não tratamos nossos amigos apenas como eles nos tratam, mas como Cristo nos amou e nos deu o exemplo (João 13:14). Fazemos o melhor em nosso trabalho não como retribuição à maneira como os empregadores nos tratam, mas de acordo com a maneira como Deus nos trata. É a Ele que servimos (Efésios 6:5).

Se esse é o nosso princípio, então mediocridade e preguiça não terão lugar na vida cristã. Existirá integridade no lar e no ambiente de trabalho. Afinal, nosso compromisso não é com homens, mas com o Senhor. Nosso esforço se torna uma oferta para Deus.

Se Cristo habita em nós, manifestaremos Seu abnegado amor para com todos com quem temos de tratar. Ao vermos homens e mulheres necessitados de simpatia e auxílio, não devemos indagar: ‘São eles dignos?’, mas: ‘Como os poderei beneficiar?’. Afinal, Ele é digno de nossos melhores esforços.

Lembre-se do que o Senhor disse: “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver... E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:34-36 e 40).