Jovens são condenados a ler sobre racismo após pichações
Cinco jovens do Estado de Virgínia, nos Estados Unidos, receberam uma sentença incomum por terem feito pichações racistas e antissemitas. Apoiando a sugestão de um procurador, a juíza Avelina Jacob ordenou que os adolescentes devem ler um livro por mês pelo próximo ano, relacionado ao Holocausto, à história negra e a outros casos de discriminação, informou o jornal The New York Times.
Em outubro de 2016, os jovens de 16 e 17 anos confessaram serem responsáveis pelo vandalismo em um prédio que, no passado, foi usado como escola para a comunidade negra de Ashburn. Entre as pichações estavam frases como “poder branco”, desenhos obscenos e suásticas, símbolo do nazismo.
A sentença de Jacob lista 35 obras com histórias reais e fictícias aprovadas para os jovens, que deverão escrever relatórios sobre o que aprenderam. Entre os livros estão O sol é para todos, de Harper Lee, A Reposta, de Kathryn Stockett e Eichmann em Jerusalém, da filósofa Hannah Arendt, que analisa o julgamento de Adolf Eichmann por sua participação no Holocausto.