A corrida da fé
Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus (Hebreus 12:1-2). As maratonas modernas receberam esse nome em homenagem à decisiva Batalha de Maratona, na Grécia, na qual os atenienses contiveram a invasão persa. Supostamente em 12 de setembro de 490 A.C., 10 mil atenienses derrotaram o exército persa com cerca de 24 mil soldados.
Esse importante acontecimento histórico foi floreado com diversas lendas. Uma das mais populares sugere que Fidípedes, soldado e corredor grego, foi enviado na frente, desde o campo de batalha em Maratona até Atenas, uma distância de 42 quilômetros, para anunciar a vitória. Ao chegar à Ágora ateniense, antigo local de reunião e mercado, ele exclamou: “Nós vencemos!”. Em seguida, caiu morto de exaustão. A história de Fidípedes inspirou os organizadores da primeira olimpíada moderna em Atenas, em 1896, a incluir uma corrida de longa distância em homenagem a esse feito.
Embora todos os jogos olímpicos tenham uma maratona, a modalidade não se restringe apenas a esse evento. Atualmente existem muitas outras maratonas famosas ao redor do mundo. Assim como Fidípedes, que supostamente havia corrido a primeira maratona a fim de anunciar a vitória dos atenienses, devemos correr a corrida da fé para anunciar a vitória de Cristo sobre os poderes do mal. Em Hebreus 12:1 e 2, somos incentivados a correr “com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé”. Mesmo que acabemos tombando ao fim de nossa jornada, devemos fazê-lo exclamando assim como o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (2Tm 4:7-8).
Além disso, nossa tarefa não se restringe a apenas correr a corrida da fé. Também devemos ser soldados corajosos da cruz e arautos do evangelho. De fato: “Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!” (Is 52:7). Lembramos que recebemos essa missão do Mestre e não devemos decepciona-lo: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. (Mateus 28:19-20).