Imprensa internacional comenta ataque a Bolsonaro
A CNN foi das primeiras emissoras de televisão a publicar a notícia do esfaqueamento do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que espalhou-se rapidamente pelo mundo e chamou a atenção da imprensa internacional para o processo eleitoral brasileiro.
O produtor Vasco Cotovio, baseado em Londres, relatou o episódio e indicou que continuará a acompanhar os acontecimentos. Cotovio mencionou que sua fonte primária sobre o episódio foi o post no Twitter de Eduardo Bolsonaro, filho do candidato.
O jornal argentino Clarín chamou a atenção para a “violência na campanha eleitoral” brasileira e, ao exibir as imagens do atentado em seu portal na internet, tomou o cuidado de chamar a atenção para a presença de cenas fortes. Também exibiu no portal a fotografia do esfaqueador, Adélio Bispo de Oliveira.
A correspondente em São Paulo, Eleonora Gosman, sublinhou a liderança do candidato nas pesquisas quando não está entre seus concorrentes o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela mencionou que Bolsonaro foi carregado por seus apoiadores, em meio à multidão. “Seu tórax foi tapado com uma camiseta ou pano, mas não se viam gotas de sangue”, detalhou.
A BBC informou sobre o ataque com o cuidado de descrever Bolsonaro aos leitores de seu portal. “O político controverso, que tem indignado muito no Brasil com seus comentários racistas e homofóbicos, tem desempenho forte nas recentes pesquisas para as eleições presidenciais do próximo mês”, escreveu a rede britânica.
A rede de televisão Fox News, principal veículo conservador dos Estados Unidos, informou sobre o ataque e trouxe um pequeno perfil do candidato do PSL. Explicou que o “ex-capitão do Exército” está em segundo lugar nas pesquisas, atrás do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva, “que tem sido impedido de competir, mas continua apelando (à Justiça)”.
Meio de comunicação favorito do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Fox News informou que todos os demais candidatos rapidamente deploraram o atentado. Em seu portal, explicou ser Bolsonaro uma “figura profundamente polarizadora”, apesar do forte apoio que recebe.