Parnaíba investe em inclusão social dos alunos nas escolas
Santana de Parnaíba avança na promoção de políticas públicas voltadas à inclusão social dos alunos da rede municipal de ensino portadores de necessidades especiais. O prefeito Elvis Cezar (PSDB), a presidente da ONG “Turma do Jiló”, Carolina Ramos, o secretário de Educação, Clecius Romagnoli, vereadores Gino Mariano e Nilson Cadeirante, colaboradores, professores, pais e alunos do Colégio Municipal Benedita Odette de Morais Savoia, na terça-feira, 15 de maio, no Jardim São Luís, inauguraram a primeira Sala Multissensorial implantada dentro de uma escola pública no Brasil.
“Essa é uma grande vitória pra nossa cidade, pra rede municipal de Educação. Com a implantação dessa sala que estimula todos os sentidos dos nossos alunos que possuem necessidades especiais, nós vamos proporcionar uma qualidade de vida, aprendizado, socialização, aconchego, um cantinho melhor pra eles. Temos cerca de 610 alunos especiais e vamos propagar essas Salas no maior número possível de escolas”, disse o prefeito Elvis Cezar.
A Sala Multissensorial é composta por várias cores, formas, tamanhos e ações, onde tudo é voltado a estimular os sentidos (audição, olfato, tato, paladar e visão) dos alunos que têm qualquer tipo de deficiência múltipla, disfunções neuromotoras ou autismo. Dezenas de crianças e adolescentes terão atendimento semanal, individualizado, para potencializar a capacidade de aprendizado. O Projeto foi elaborado pela arquiteta Fernanda Velloso e conta com três espaços: Área do movimento físico; Área dos jogos e estudo e Área do relax e sensações.
“A Sala Multissensorial conforme a Lei Brasileira de Inclusão ela é necessária em todas as escolas públicas. Essa é a primeira sala sensorial multi recursos dentro de uma escola pública do Brasil. Ela tira todas as barreiras que uma criança com algum tipo de deficiência tenha pra poder estudar, então ela é de extrema necessidade e importância. Esse Projeto foi pensado em parceria com a Secretaria de Educação, os pais e os alunos participaram das ações desse projeto pioneiro”, comentou Carolina Ramos, presidente da ONG “Turma do Jiló”.