A cidade de Barueri, por meio da Prefeitura, a exemplo de outros anos, mantém acima de 15% o percentual mínimo que os municípios e o Distrito Federal devem aplicar anualmente em ações e serviços públicos de saúde, conforme estabelece a Lei Complementar nº 141/2012. Conforme divulgado na audiência pública de prestação de contas do 1º quadrimestre deste ano, Barueri destina R$ 1.248.408.000,00 — valor correspondente a 21,3% do orçamento de R$ 5.870.930.000,00 — com base na Lei nº 3.120, de 25 de novembro de 2024, que estabelece a estimativa da receita e fixa a despesa do município para o exercício financeiro de 2025.

Realizada no plenário da Câmara Municipal na quarta-feira, 28 de maio, a audiência pública de saúde contou com a presença do secretário de Saúde, Milton Monti, colaboradores, representantes da sociedade civil, do Conselho Municipal de Saúde (CMS) e de vereadores, como Silvio Macedo, presidente da Comissão Municipal de Saúde. O evento apresentou o organograma da Secretaria de Saúde e o demonstrativo das despesas por função e subfunção (administração geral, atenção básica, assistência hospitalar e ambulatorial, suporte profilático e terapêutico, vigilâncias sanitária e epidemiológica).

Foram exibidos números de atendimentos dos 49 equipamentos da rede, como: 21 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), Centro de Diagnósticos, Hospital Municipal Francisco Moran, quatro prontos-socorros adultos e um infantil, Maternidade, Central de Regulação, Vigilância em Saúde, Policlínica do Engenho Novo, Centro de Especialidades, Farmácia Municipal 24h, Cretea (Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista), CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), Centro Especializado em Reabilitação (CER), Serviço de Atendimento Especializado (SAE) e Departamento Técnico de Controle de Zoonoses.

Atendimentos

Dentre alguns dados, vale ressaltar os números do Centro de Diagnósticos (Vila Porto), com 1.422.853 procedimentos, sendo 1.344.819 exames, e do Centro de Especialidades Luiz Maria Barleta, com 75.503 atendimentos, incluindo 8.538 apenas em ortopedia. A audiência mostrou também que os prontos-socorros adulto e infantil, no Centro, fecharam o 1º quadrimestre com 97.938 atendimentos em especialidades médicas; que o Hospital Municipal Francisco Moran realizou 31.194 internações, 4.573 urgências e 87.212 serviços; e que a Farmácia Municipal 24h forneceu 32.192.049 medicamentos.

No período, a saúde de Barueri aplicou 16.852 doses da vacina contra a Influenza (cobertura de 64,81%) em crianças, idosos e gestantes, durante a campanha nacional que se estende até 31 de dezembro deste ano. Também foram coletadas 3.378 bolsas no posto do Banco de Sangue Luciano Vitor Batista, agendadas 97.731 consultas para pacientes que procuraram as UBSs pela primeira vez, além do registro de 174.416 exames na rede de atenção básica em saúde.

A apresentação trouxe ainda dados de atendimentos relacionados a doenças como dengue — com maior incidência, totalizando 637 casos confirmados (323 importados) —, meningites, sífilis adquirida, atendimento antirrábico humano, tuberculose e Aids, além de 419 procedimentos voltados à violência doméstica, sexual e outras.

“Os números não mentem. Temos em Barueri uma saúde muito robusta. Oferecemos serviços de qualidade e de forma diferenciada, que não são comuns em outros municípios paulistas e brasileiros. Em razão de termos a melhor saúde da região, existe aqui um fluxo muito grande de pessoas: a população das cidades vizinhas quer ser atendida em Barueri. Atuamos com muita seriedade e dedicação. E, por orientação do prefeito Beto Piteri, temos a missão e o compromisso de aprimorar os nossos serviços, visando um atendimento cada vez mais humanizado, tratando bem quem procura a saúde de Barueri”, destacou o secretário de Saúde, Milton Monti.

Compareça ou avise!

Durante o 1º quadrimestre, a Secretaria de Saúde registrou 40.395 ausências a exames e 33.348 a consultas. “Faço um apelo às pessoas para que não faltem às consultas e exames. Se não puderem comparecer, avisem com 48 horas de antecedência, para que a vaga seja ocupada por outra pessoa. É importante que haja uma conscientização, para que não seja tirada a possibilidade de alguém que está na fila ser atendido”, pediu o secretário Milton Monti.